terça-feira, 3 de dezembro de 2013

12ª SEMANA DE CURSO
DE 27 DE NOVEMBRO A 08 DE DEZEMBRO (A DISTÂNCIA)




Unidade 4 Aprendizagem Ativa: As Contribuições das Tecnologias Móveis - Atividade 21 - Conhecendo os conceitos de convergência e ubiquidade.

CONVERGÊNCIA:

“As velhas mídias não morreram, nossa relação com elas é que 
morreu.” (JENKINS, 2008, p. 27)

"Convergência: fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes 
midiáticos, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e 
ao comportamento migratório dos públicos dos meios de 
comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das 
experiências de entretenimento que desejam." (JENKINS, 2008)

“Cultura de convergência: onde as velhas e as novas mídias 
colidem, onde a mídia corporativa e a mídia alternativa se cruzam, 
onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor 
interagem de maneiras imprevisíveis.” (JENKINS, 2008)

Trata-se de uma relação entre 3 conceitos: convergência dos meios de 
comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva.

UBIQUIDADE:

Ubiquidade: imersão na informação
Invisível, mas em qualquer lugar a nossa volta.
(Mark Weiser)

A ubiquidade é a condição de estar em toda parte ao mesmo tempo; onipresente. Relacionando o conceito às tecnologias de informação e comunicação, ubiquidade resulta da integração dos sistemas e respectivas informações que são capazes de processar.
Mobilidade e ubiquidade não são semelhantes e sim consequentes. Assim como os dispositivos móveis geram a mobilidade, esta permite a ubiquidade.
Se antes precisávamos dizer onde estávamos e para onde íamos, hoje, com a mobilidade dos dispositivos, são estes a nos seguirem, nos olharem, nos localizarem.
As tecnologias de comunicação e a convergência tecnológica rompem, assim, com o conceito de espaço fixo, redimensionando-o. Ao mesmo tempo em que viabilizam mais comunicação, mais proximidade, mais colaboração, mais interação e mais educação, possibilitam, igualmente, mais informação. Os espaços e o tempo, agora sob uma lógica não geográfica e não temporal, também estão sob a lógica do ver e informar o tempo todo por meio da mobilidade (BASSO, 2003).

O significado da ubiquidade toma forma. Cada vez mais, os computadores deixarão sua visibilidade e tornarão visível a informação, sobre tudo, sobre todos,em todos os lugares e em todas as coisas.
De acordo com Leite (2008), esse fenômeno se constrói a partir de objetos portáteis e dos ambientes, estabelecendo uma relação entre os espaços físicos, o cotidiano social e a rede virtual por meio do
telefone celular, do GPS (Global Positioning System), do computador de bolso ou PDA (Personnal Digital Assistant), dos chips diversos e, invisivelmente, dos territórios servidos pela conexão sem fio.
As tecnologias móveis e pervasivas são a base para que se constituam as tecnologias ubíquas.

Como isso funciona em nossas vidas?

Enquanto estamos conectados, igualmente fornecemos informações por meio de processamentos inteligentes. Nossos passos são informados, nossos interesses captados; ambientes modelam-se a partir disso. Ou seja, suas informações podem cruzar-se numa situação específica e você se dá conta de que “sabem mais a respeito de você do que imaginava possível”. São sistemas interligados que cumprem essa função “discreta”, porém altamente inteligente.

Vamos entender como isso funciona? Um caso de uso que exemplifica o conceito de ubiquidade:

Você está realizando uma rápida viagem de carro, com ida e volta no
mesmo dia. No primeiro trajeto para num posto de gasolina e
abastece seu carro, pagando a compra com cartão de crédito. No
decorrer da viagem, quilômetros avançando, novamente você realiza
outras operação com seu cartão de crédito e a viagem segue, sem
problemas. No dia seguinte, já em sua cidade, ao usar novamente seu
cartão de crédito o mesmo é recusado. Você entra em contato com a
operadora do cartão e é informado de que seu cartão foi bloqueado
por medida de segurança. O motivo? A operadora suspeitou de
clonagem, uma vez que num mesmo dia, em três cidades diferentes,
você informou compras.
E, fazendo uma pequena observação sobre este caso de uso, de
quebra você também informou preferências e modos de
comportamento, alimentando sistemas já integrados sobre o seu
perfil, que poderão ser usados para outros fins. Uma locadora, uma
agência de viagens, etc... poderão também se valer disto e lhe
oferecer serviços.

Imagine você... somos também onipresentes quando estamos conectados! E isso é planetário!

Esse é o lado preocupante da ubiquidade. Não somos anônimos, não há anonimato quando se está “plugado”. Essa capacidade “invisível” de captar nossa visibilidade é a funcionalidade dos sistemas ubíquos, os quais permitem informar de qualquer lugar, em qualquer tempo e de forma rápida, até sem que saibamos que nossos dados transitam. 



Unidade 4 Aprendizagem Ativa: As Contribuições das Tecnologias Móveis - Atividade 22 -  Montagem e Publicação de Cenário Educacional que contemple Convergência e Ubiquidade.

Você estabeleceria uma experiência pedagógica com seus alunos a partir de atividades de estudo que considerem tudo ao mesmo tempo agora?

Descreva uma atividade (cenário) envolvendo um conteúdo curricular onde a convergência de mídias e a ubiquidade estejam presentes. 

Para socializar com seus colegas de curso, utilize os comentários desta postagem para publicar este cenário. Não esqueça de colocar seu nome completo no final da sua publicação.


6 comentários:

  1. Um bom exercício de utilização do gênero e-mail, é quando trabalhamos com o quarto ano o conteúdo carta, e escolhemos uma escola para fazer trocas de experiências, através de e-mails.
    As crianças primeiramente falam de si, depois das suas aprendizagens, das suas curiosidades.Nesse processo o professor é um imediador.As trocas vão acontecendo nas aulas de informática e tem a culminância do encontro e conhecimento pessoal, vejo essa atividade como algo positivo, que leva a reflexão das mídias alternativas.
    Jussara Maria Gomes Haag

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  2. Bem, com o 1º ano entendo que ainda é um pouco complicado. Algo que fiz e que o grupo gostou bastante foi no site da Bauduco um programa que tem com o papai noel, no qual as crianças digitam respostas que o papai noel as faz e com isso acontece um vídeo com as informações das crianças. Isso foi mágico para ele, se perguntavam como ele conseguia ser tão rápido...
    Laura M. S. Clemes

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  3. Por trabalhar com a disciplina de Geografia, considero que praticamente a todo instante trabalho com o agora, o tudo ao mesmo tempo. Ainda que pareça que os temas referem-se a eventos do passado, estes estão diretamente relacionados ao hoje, e o mundo está em mudança constante mesmo que algumas delas pareçam imperceptíveis numa primeira análise.
    Já trabalhei com diversas ferramentas incluindo o Google Earth, Google Maps e trabalhos relacionados ao clima, onde consultávamos na hora as condições de temperatura e chuvas da cidade utilizando o celular, além de trabalhos referentes à localização com o auxílio do GPS.

    Michael Anderson Silva

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  4. Já utilizei muito meu celular em sala de aula (não deixando os alunos usarem, que beleza!), talvez por que eu não havia realmente parado para pensar a respeito da proibição de uso do mesmo (agora refleti, graças às interações aqui com o grupo!). Mas, sempre deixava claro que eu utilizada ele exclusivamente para tirar fotos dos alunos, de atividades bonitas que foram feitas, e de trabalhos que estavam sendo desenvolvidos. Um dia fiz uma besteira de, para ganhar tempo, tirar 'foto da foto' que eles escolheram de uma cidade catarinense (ponto turístico), que seria enviado no postal deles para os alunos de escola dos Estados Unidos, acreditando que seria fácil, pois seria jogar a palavra-chave, como o nome da cidade, e pronto. Que nadaa! Só me incomodei e perdi hooooooras procurando aquelas imagens.. Eram 66 alunos, pensa! Nossa, que trabalhão que me deu.. Isso que nem encontrei todas que precisava.. Quis correr, pois estávamos atrasados com o projeto, e não teríamos a Sala Informatizada por muito tempo, mas só me prejudiquei com isso.. Mas, aprendi a lição, claro!! Como dizem os americanos da escola, e tem até no site deles: 'First things first" (as primeiras coisas primeiro).. e, na minha ansiedade achei que ganharia, mas acabei foi perdendo tempo demais depois..

    Utilizei, no decorrer do meu projeto, meu blog (http://englishproject6abeladir2013.blogspot.com.br/), em que mostrava todas as etapas que eram desenvolvidas; divulguei o projeto na imprensa (http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/educacao/noticia/2013/08/projeto-estimula-alunos-a-aprender-ingles-de-forma-diferente-em-escola-de-joinville-4248394.html), que saiu no jornal online e impresso; criei formulário sobre conhecimentos gerais sobre os alunos americanos; trocamos cartões postais (brasileiros e americanos) sobre nossos países. Utilizamos, para isso, a Internet, e o santo Google, claro!; os alunos criaram clipes (músicas) sobre suas rotinas (utilizando até mesmo celular para utilizar ritmo da música original); as filmagens, gravações e fotos eram feitas por celulares e câmeras (da produtora); e, finalmente, o ápice do projeto foi a consolidação de um entrevista via Skype, entre meus alunos do 6º ano B, e os alunos americanos. Adorei o projeto! Deu muuuuuuuito trabalho.. mas, tudo valeu a pena, só de ver o rostinho deles empolgados quando se viam nas telas das câmeras ou telão/blog..

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  5. Bem, como sou professora de artes, utilizamos muitas imagens, mesmo muitas escolas proibindo celulares em sala de aula, já permiti várias vezes a utilização desse dispositivo móvel para eles fotografarem as imagens para trabalhar em casa ou para pesquisar o artista vida e obra. Artes é uma disciplina em que a tecnologia está muito presente pois tudo. Os video arte já utilizávamos as tecnologias na faculdade para desenvolver, fazendo pequenos videos e editando no Windows movie maker, mas sei que hoje existem muitos outros programas ou ferramentas para video arte.

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  6. A partir dos cursos redes de aprendizagem e elaboração de projetos comecei a introduzir as ferramentas do google docs aos estudantes, que de forma surpreendentemente rápida a utilizaram de forma onipresente. Os estudantes não precisaram se reunir para realizar as atividades, pois, com o auxílio dos arquivos compartilhados puderam escrever, editar e realizar outras atividades de dentro do seu próprio quarto. Vejo que a educação, de maneira ampla, dará um grande salto no que diz respeito a aprendizagem, visto que, as trocas de conhecimento entre seus pares se realizarão de forma muito mais dinâmica.
    Se hoje fiscalizamos e exigimos que o estudante apresente seus próprios resultados para avaliarmos se ele é um bom ou mau aluno, amanhã exigiremos e analisaremos o quanto o educando é capaz de interagir, avaliar e mensurar o seu próprio aprendizado junto a seus colegas.


    Prof. Adilson V. Vieira.

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