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FÓRUM REDES DE APRENDIZAGEM

24 comentários:

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    1. Gente, surtei...troquei os blogs...heheh

      Agora sim, sobre esse tema...

      Essa geração traz crianças perceptivas além de um papel. São imediatistas e com razão, pois há um toque eles tem a resposta do que procuravam. Isso as vezes faz gerar conflitos com a geração dos vovôs, pois muitas vezes não aceita essa mobilidade e liberdade plena.A tecnologia chegou, isso é fato, nossos alunos estão muito conectados o que falta aqui por parte dos professores "novas formas de ensinar, aprender e de desenvolver um currículo condizente com a sociedade tecnológica". Almeida,2010

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    2. Concordo contigo Carolina, tenho observado como professora da sala informatizada, que muitos de nossos professores não estão dispostos a se atualizar diante do grande avanço tecnológico ao qual estamos passando e isso vem refletindo em suas práticas pedagógicas, fazendo com que as crianças muitas vezes não se interessem em aprender, quando na verdade, querem novas "formas" de ensinar por parte de seus professores.

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    3. É verdade Rita! E além dos Professores muitas vezes desatualizados, vocês não acham que muitas Escolas estão desatualizadas?

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    4. Concordo que nossas Escolas estão desatualizadas, precisamos de uma reformulação geral, assim como muitos dos nossos colegas de trabalho que estão na defensiva quanto ao crescimento tecnológico, para uma real transformação, que seja positiva e efetiva devera ocorrer uma mudança de todas as partes...

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    5. Concordo com vocês, existe uma resistência por parte de alguns professores, é comum de algumas pessoas terem medo da mudança. Mas acredito ainda que o maior problema é a falta do conhecimento/habilidades no uso das tecnologias. Todos falam da importância da implementação das tecnologias em sala de aula, mas pouco se sabe de como fazê-la. Como diz um dos pilares da educação, é hora de aprender a fazer.
      Ainda assim teremos de cruzar muitas outras fronteiras, como disse Jussara, precisamos de uma reformulação total.

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    6. Em nossas salas informatizada pedagógica temos que conviver com o drama de tecnologias ultrapassadas e lentidão dos computadores. Quando posso sempre estou conversando com meus alunos sobre jogos, novos aplicativos e a reclamação é a mesma, que a escola está “ultrapassada”. Tive uma experiência algum tempo com o questionamento de um aluno, ele me perguntou porque eles utilizavam o atlas na sala se podiam usar o Google Earth na Sala de Informática, e no mesmo momento ele mesmo respondeu que isso seria impossível em uma aula, pois até abrir o mapa a aula já teria acabado. #Drama.

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  2. A geração que nasceu a partir da década de 90 cresceu em um momento histórico em que a mulher (mães) lutava por seu espaço no mercado de trabalho, em que as famílias começaram a mudar de configuração e as tecnologias se desenvolviam exponencialmente. Com isso, muitos dessa geração cresceram cercados de todo tipo de mídia que acarretaram em grandes mudanças comportamentais. Desde as brincadeiras até a forma de interagir com os outros mudou e, isso, vem transformando a maneira de como os adultos são vistos pelas crianças. Me lembro de não poder entrar em uma roda de conversa com adultos quando eu era pequeno e hoje as crianças conversam, argumentam e, em alguns casos, comandam o adulto (pais) como bem entendem.
    Dessa forma, a relação professor-aluno também é alterada e a forma de aprender e, pricipalmente, ensinar vem se modificando lentamente ao passar das décadas. Para o estudante não basta a palavra do professor. Para o estudante o professor não é um exemplo a ser seguido. Para o estudante o professor é alguém que deve ser combatido. Sendo assim, é necessário se munir de todas as armas disponíveis a nosso favor e a expansão tecnológica nos traz um arsenal completo.
    Prever as mudanças que ocorrerá nas escolas não é fácil, pois, nunca tivemos a disposição tantas informações como hoje, nunca tivemos uma geração jovem com maiores habilidades do que as velhas, no que diz respeito as tecnologias, e nunca tivemos tantos professores dispostos a se qualificar constantemente.
    Contudo, acredito que a instituição escolar vá se tornar um celeiro de novos talentos motivando os estudantes a melhorar o que não está bom e aperfeiçoar seus talentos já existentes. Dese jeito, o professor não poderá mais ser o fio condutor do aprendizado, onde a criança só aprende o que é passado na lousa, mas sim, um estimulador do conhecimento em que mostra os caminhos para que o aluno se apodere por si só dos conteúdos necessários para o seu desenvolvimento.
    É uma longa jornada...

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  3. Percebo que os desafios do professor aumentaram (e muito) com essa nova geração, que tem acesso a uma enxurrada de informações. Para qualquer dúvida, basta uma pesquisa rápida e logo há uma quantidade grande de informações para o jovem. Deve-se destacar, entretanto, que essas informações não são, em muitos casos, filtrados por esses jovens, ou melhor dizendo, de forma crítica, podendo assim o jovem repassar informações que possam refletir preconceitos, por exemplo.
    Mas, é uma época fascinante, visto que a internet, se utilizada de forma responsável (como em tudo na vida), é uma grande ferramenta de democratização do conhecimento, da qual gerações anteriores (na qual me incluo), não tinham acesso.
    Toda essa carga de informações gera um grande desafio ao professor. De que forma trabalhar com essas tecnologias? Precisamos vencer os medos que muitas vezes nos impedem de utilizar a nosso favor essas tecnologias que nossos alunos tanto admiram e sabem utilizar. Mas procurando mostrar aos alunos que o uso ético e responsável da internet presentes nos tablets e smartphones é o caminho para que eles se tornem aliados do conhecimento.

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    1. Realmente Everton, as informações estão aí para quem tem interesse por elas, hoje graças as tecnologias encontramos respostas para todas nossas dúvidas, basta procurarmos. Quanto a nossos jovens, penso que seus pais deveriam orienta-los e repertoria-los antes de facilitar-lhes o acesso.

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    2. O ruim é que pode-se encontrar tanto o bom quanto o ruim bem rapidamente, não é? Aí que vem esta importante parcela que você comentou, a da orientação familiar.

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  4. Everton, concordo com você quando diz que a internet precisa ser utilizada de forma responsável. Muito se critica sobre a programação que há na TV aberta, porém, se fizermos uma breve pesquisa no youtube veremos que os vídeos mais assistidos são muito piores do que a programação da TV. Isso me leva a crer que a educação vem falhando nesse ponto e isso eleva muito a nossa responsabilidade enquanto docentes.
    Adilson V. Vieira.

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  5. Penso que as novas tecnologias poderão realmente ajudar nossos alunos de forma efetiva, quando estes estiverem na escola a sua disposição as ferramentas tecnológicas disponíveis e com qualidade, professores recebendo o tempo todo capacitação e se atualizando.
    Acredito nas mídias como facilitadoras do acesso aos novos conhecimentos de nossos alunos que se sentirão estimulados a buscar e socializar o conteúdo escolar transformando-o em algo útil em sua vida.
    A nós professores cabe o papel de mediar e buscar alternativas novas que despertem o interesse de nossos alunos, envolvendo-os e tornando-os participativos do universo escolar.

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    1. E ao Governo cabe o papel de preparar as instituições e capacitar os profissionais, pois não podemos excluir a responsabilidade do Estado neste tema.

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    2. Esse é o ponto. Tornar essas tecnologias aliadas dos professores. Como a Rita citou, com a capacitação adequada dos professores. Esse é o caminho.

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  6. O avanço neste processo acho que passa por alguns temas importantes:

    - Educação desde casa
    - Capacitação dos profissionais
    - Estruturação das instituições

    Imaginem trabalhos utilizando os computadores que de fato fossem atrativos aos estudantes, eles não se interessariam muitos mais? É possível aplicá-los desde que os Professores estejam capacitados e a Escola preparada.

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    1. Você tem razão, Michael, é preciso efetuar uma reengenharia no processo educacional, onde cada um assuma a sua responsabilidade.

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  7. Não há como negar que tais mídias influenciam nos jovens e crianças. A questão que fica é: até que ponto isso é bom ou ruim? A parte que considero boa como o acesso a informações, a rapidez na comunicação e tudo mais, deve ser imensamente valorizada e aproveitada.
    O que me preocupa é a parte que considero ruim. Muitas vezes estas acabam sendo a única atividade destas crianças fora da Escola, com pais ausentes. Ou, caso não seja a única, acaba tomando um tempo enorme que deveria ser preenchido com alguma atividade que realmente fosse acrescentar-lhes algo. A TV aberta mesmo chega a ser vergonhosa em termos de EDUCAÇÃO.
    Percebo a diferença em alunos, por exemplo, que possuem acesso à TV fechada, onde a variedade de canais educativos lhes permite visualizar uma imensidão de conteúdos, desde que o queiram fazer, e muitos chegam nas aulas e comentam que viram “isso ou aquilo no Discovery, Nat Geo”.
    Creio que nós, assim como os pais destas crianças, não devemos simplesmente proibir, pois estas tecnologias têm muito a contribuir para a educação, tanto em casa quanto na Escola.

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  8. Exatamente Michael, eu mesma já pude perceber a mudança de alunos que possuem acesso a tv (fechada), com programas educativos os quais levam para sala de aula o conhecimento/trabalho feito por eles em casa, usando a tecnologia. Como sou professora de Artes, eles criam trabalhos a partir do programa Art Attackr incríveis e levam para contribuir. Pena que nem sempre a tecnologia é usada para o bem.

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  9. Oi Gege, não são só os maiores não, tenho turma de 6 e 7 anos, e eles curtem lógicamente os desenhos, e sempre compartilham com os demais alunos. Histórias novas, diferentes, e educativas. Como percebo a diferença de repertório de alunos que possuem "OUTROS" acessos ...

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  10. É bem isso Michael, sou mãe de adolescente e procuro sempre possibilitar a ele conteúdos significativos para que tenha repertório e consiga facilmente fazer ligações com os conteúdos escolares, se mais pais agissem dessa forma nosso trabalho de professores teria mais e melhores resultados.

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  11. Sabe, esta história de tecnologia me fez pensar um pouco no ultimo domingo. Fui a um pesque pague com a família e nela há dois meninos de 8 anos que adoram uma TV, filmes de super heróis, e um tablet, manuseiam um tablet com muito mais naturalidade e agilidade do que muitos adultos de minha família. O fato é que lá no pesque pague o que era para ser lazer quase virou despazer: todos animados cada um pegou um caniço e foram ao lago para pescar após 10 min um deles começa a chorar dizendo que não quer mais pescar porque ele não sabe pescar e o peixe não vem... (aquelas coisas de criança)falei a ele que tinha que esperar o peixe morder a isca e que pescar exige paciência... resultado: ele deixou a vara de pescar, sentou-se em um banco e foi jogar no celular. A era da tecnologia é muito boa, mas as crianças não querem mais esperar, não sabem mais esperar, querem tudo rápido na mão.
    Nós professores precisamos sim nos adequar as novas tecnologias, mas não podemos esquecer de que a criança precisa redescobrir o que é o tempo: Um minuto deixe-me pensar.

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  12. Acredito que essa geração tem muita informação em suas mãos, no entanto não sabe selecionar aquilo que pode ser interessante. Cabe o Professor ser o elo de ligação entre o aluno e a correta informação. Hoje o mercado mundial exige novidades, é difícil de ser acompanhadas por quem já está familiarizado imaginem por aquele professor que não faz parte dessa geração (ou não quer fazer parte dessa geração).
    É complicado pensar em uma solução hábil para esse confronto de gerações, o professor tem que estar muito informado para acompanhar o raciocínio da multitarefa que as novas tecnologias estão proporcionando, só assim a escola pode quebrar a barreira do “ultrapassado”.

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